Pós-aula MAR 9: Financiamento Coletivo – Elaine Rodrigues

A aula do dia 07/10/14 sofreu uma alteração de última hora: por motivo de saúde, Janaina Melo não pode estar presente e a Quebradeira Elaine Rodrigues ministrou aula sobre financiamento coletivo ou crowdfunding. Um assunto instigante e que está em voga como alternativa para realização de projetos, ainda mais os culturais que nas palavras de Elaine, foram os que mais se apropriaram das ferramentas de financiamento coletivo. Boa leitura e no final não se esqueça de deixar seu comentário!

Com alegria,

Felipe Boaventura

Comunicação Universidade das Quebradadas

por Octávio Neto  – Bolsista PIBEX PACC\UFRJ

A aula de 07/10/14  foi ministrada pela Quebradeira Beatriz Rodrigues, e teve como tema principal “financiamento coletivo”, também conhecido como crowdfunding. Beatriz trabalha no Cartase, a maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil, e ainda é uma das responsáveis pelo Cineclube Buraco do Getúlio, que realiza, desde julho de 2006, sessões mensais e gratuitas, difundindo o curta-metragem e promovendo intervenções artísticas de teatro, poesia e circo no intervalo entre os filmes, além de shows musicais e performances de DJs e VJs, em Nova Iguaçu.

O “financiamento coletivo” consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo, através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral por pessoas. O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo, pequenos negócios e startups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros. No Brasil, esse tipo de plataforma na internet tem sido muito utilizado no âmbito cultural, e dezenas de espetáculos e artistas são financiados por amigos ou simpatizantes de seus projetos.

Kickstarter é o maior e mais famoso site de financiamento coletivo do mundo, e busca apoiar projetos inovadores. Fundado em 2008, por Perry Chen, Yancey Strickler e Charles Adler. Em geral, o domínio mantém uma comissão de 5% sobre os valores arrecadados. Existem diversas plataformas que trabalham de diferentes maneiras, com prazo finito ou flexível, apoio financeiro ou outros tipos de apoio e com projetos gerais ou focados.

 A Catarse, empresa na qual a quebradeira Beatriz trabalha, é voltada para o apoio financeiro, prazo flexível e projetos gerais. É usual que seja estipulada uma meta de arrecadação, que deve ser atingida para que o projeto seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores à meta, o projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores.

A aula foi de grande proveito, pois mostrou para os Quebradeiros uma nova forma de financiamento de projetos, os quais nem sempre são aceitos por editais, por inúmeras razões.

 

Leitura complementar:

http://buracodogetulio.blogspot.com.br/

http://blog.catarse.me/

https://www.kickstarter.com/