Você gosta de ler crônicas? E de escrevê-las?

Veiculada no jornal, na revista, na televisão ou na internet, a crônica é de leitura rápida e fácil. Ela aborda questões da atualidade e tem, quase sempre, um tom próximo da conversa, pois supõe uma comunicação imediata entre autor e leitor.

Situada no meio do caminho que vai do fazer jornalístico ao literário, a crônica não tem, a rigor, compromisso com a verdade dos fatos. O cronista pode falar de si, relatar fatos que viveu, desabafar. Mas pode também imaginar, aumentar, distorcer – pode mentir, enfim. Manipulando igualmente realidade e fantasia, deixa ao leitor a incumbência de perceber de que posição ele, o cronista, está falando.

No próximo encontro, Sandra e José Henrique desejam conversar com você sobre esse gênero tão popular – a crônica. Para animar o papo, vale ler antes um texto do professor Antonio Candido sobre o assunto:

http://avidaaoresdochao.wordpress.com/versao-integral/

Se desejar aprofundar a leitura, seguem outras indicações:

CANDIDO, A. (org.) A crônica: O gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas: Unicamp, 1992. p.13-22.

SÁ, Jorge de. A crônica. São Paulo: Ática, 1997.

SANT´ANNA, Afonso Romero de. Teoria da crônica. In: A sedução da palavra. Brasília: Letraviva, 2000.