Arte e Arquitetura na Antiguidade – Pós Aula

A Universidade das Quebradas ofereceu no primeiro encontro de setembro, uma rica oportunidade de reflexões a respeito da importância da Arte e da Arquitetura na Antiguidade. Apresentando um planejamento impecável, a professora BEÁ MEIRA iniciou sua fala pontuando o processo cultural com os parâmetros; estabelecimento de cidades, a construção de templos e palácios, sistemas de registros da história e a cultura material específica de cada um dos povos analisados.

Destacou inicialmente os Sumérios, como os primeiros a inventar uma forma de escrita com haste de madeira sobre argila; a civilização do rio Indo, pouco conhecida, embora tenha construído grandes cidades e a Dinastia de Shang que foi a primeira a se formar na China, e a mais antiga, por volta dos anos 2000 a.C. Foi na época Shang que surgiu a escrita pictográfica que deu origem aos ideogramas usados até hoje na China. A professora falou também sobre a civilização mais antiga da América do Sul, a civilização de Caral, na costa do Peru, 2.500 a.C que construiu centros cerimoniais e cultivou o algodão. Os Olmecas, povos que viveram na costa do Golfo, cuja produção cultural se perdeu, em grande parte devido a humidade da floresta tropical, mas que desenvolveram um complexo calendário, que deu origem a escrita dos povos Maia. A aula finalizou com a apresentação da cultura grega, que surge por volta de 900 a.C., se estabelecem em cidades independentes, constroem templos e espaços públicos e produzem uma rica cultura material.

A professora apresentou uma seleção de imagens para exemplificar as diferentes técnicas e produções artísticas de cada civilização. Da civilização dos Sumérios, ela destacou os mosaicos em cerâmica, o mito da Torre de Babel associado a estrutura arquitetônica chamada zigurate, as tabuletas de argila contendo as anotações em escrita cuneiforme e a Lira de uma Rainha da cidade de Ur. Sobre os egípcios foi apresentado o Templo Luxor, em Tebas, uma estela com a escrita visual dos hieróglifos e a sofisticação de objetos de uso cotidiano com elaboradas concepções simbólicas.

Enfatizou ainda, a arquitetura dos templos gregos como o Partenon na acrópole de Atenas, associando a importância da perfeição, da racionalidade e o valor do belo, a exatidão das medidas e das formas.

Apresentou vasos de cerâmica que contam lendas da mitologia e a representação naturalista das esculturas gregas como a famosa Vênus de Milo.
Em sua explanação, Beá Meira lembrou a fala da professora Elisa Larkin no encontro anterior, sobre a importância de SANKOFA, o pássaro que olha para trás para recolher algo que pode nos ajudar a construir o futuro. Pensar que existiram muitos começos é realmente misterioso e fascinante.

Aos quebradeiros ausentes, recomendamos uma olhadinha no material apresentado:

 

Por: Wanda Lúcia Batista Faculdade de Medicina UFRJ-T.O. Bolsista PIBEX-2012