Contaminações e práticas no Museu Fórum – Joseph Beuys, por poeta Xandu

Depois de alguns dias chuvosos, o sol aparece forte, um ótimo dia para conhecer o Museu de Arte Contemporânea-MAC de Niterói e visitar a exposição “Res-Pública – Conclamação para uma alternativa global”, com a Arte de Joseph Beuys. Especialmente, fomos convidados por Leandro Almeida, para participar de uma das etapas do “Museu Fórum”, do qual é curador. Com a ideia respaldada pelo diretor do MAC, Luiz Guilherme Vergara, o evento veio para explorar os motes dados pelo polêmico artista, conhecido por frases como “a revolução somos nós” e “todo homem é um artista”. Não poderia ser mais adequado! As experiências artísticas na Universidade das Quebradas-UQ são intensas, plenas de misturas e revoluções, em sinergia direta com as ideias lançadas como “Museu Fórum”.(1)

Esse ano de 2013 parece ter sido tomado pelas discussões e práticas entorno da Arte Contemporânea. Próximo a nós, na UQ, sofremos contaminações com algumas produções performáticas e artísticas de gente de peso, como no Teatro Nu/Escola Martins Pena de Teatro, de Ancelmo Vasconcelos, ou no Spa da Loucura/Instituto Nise da Silveira, onde estão os colegas Edmar, Vitor Pordeus e Carlos Meijueiro. Tivemos uma “Saída Cultural UQ” dedicada ao Festival Panorama, quando pudemos tomar contato com o sofisticado trabalho da companhia de dança GRN, de Bruno Beltrão. No cotidiano, somos um encontro de poetas, atores, dançarinos, artesãos, videografistas, cineclubistas… Um happening “das quebradas”! Importa dizer que a Arte Contemporânea rejeita espaços herméticos, toma seus apreciadores como parte do processo criativo, instiga o pensamento para fora da caixa, ou como tratou o “Museu Fórum”: um processo de educação.(2)

As ideias de Joseph Beuys (1921-1986) floresceram após a II Grande Guerra, quando deu início as Escolas Livres Waldorf. Sua atitude libertária era pautada pela inclusão radical do ensino de Arte, equiparada a uma necessidade vital. Beuys dizia-se “um professor”, mais do que artista, mesmo tendo integrado o movimento Fluxus, em performances e linguagens diversas, onde aprofundou os aspectos não materiais da Arte. Nesse conceito ampliado, política e arte se misturam, seja em sua “teoria da escultura”, ou nos (co)laboratórios públicos, como já ganhou expressão no MAC. Erotizados por Beuys, tomamos o museu com nossa construção possível, nossos próprios desafios de pensamento e ação.(3)

Algo para somar… Na minha cabeça, nenhuma imagem estava a altura daqueles grandes ideais. Então surgiu uma oportunidade justo na véspera, na UQ, com a professora Angela Carneiro, em sua aula: “Como nos tornamos quem somos?”. Bravo! Trouxe a imagem grega de Ulisses, em seu compromisso de travessia, para transpassar-nos (a turma) em narrativas poéticas, adivinhar-nos como sujeitos da ação, sublinhar nossos encontros como tomada de força e troca de energias, para seguir em frente. Em nossa epopeia vivemos o conhecimento múltiplo, pleno de adaptações e transformações. Cobriu-nos da ideia de transversalidade, numa profunda imersão com nossas falas e textos, partindo do simbólico até o nível da experiência real.(4)

Ora, mas como preencher meus vinte minutos? Pensei em seguir Angela, porém… Seria uma tarefa densa demais para mim. Pensei em mim mesmo, na atual fase de manipular arquivos gestuais, observar a história da dança e as ferramentas da Arte Moderna. Lembrei-me de Denise Stutz, do espetáculo que vi no Festival Panorama 2013. Sua peça de dança era um convite para entrar em seu “lar”, suas memórias e rituais de cotidiano. Em certo ponto, a música de fundo surge abafada, longe de um som vívido, que ainda me era desejado. Nem sempre as coisas funcionam; “não como gostaria” ela me disse em cena, adivinhando-me o futuro. (5)

Facilitado pelo vídeo na internet, transmitido “ao vivo” e consultado após minha jornada no MAC; revi-me: “Não! Você não falou o que escreveu no texto!”, esbravejei em pensamentos. Eram os coletivos de comunicação, Agência Papa-Goiaba e a Bem-TV, que estiveram conosco; o vídeo inclusive mostrou-me em gagueiras, lacunas… Outra denúncia foi grave, pois um ônibus (sua falta) me conduziu ao atraso no MAC… Desapareceu e não me avisou, um reles usuário que o aguardava no ponto. No vídeo: são as reformas da zona portuária estão ali, alterando trajetos, afetando-me os nervos. Que espetáculo levei comigo? A cidade… E um bom motivo para entrar na próxima passeata! rss!(6)

Peraí! Nem tão falho. Levei uma vivência de 4 anos de ZineZeroZero, um projeto de comunicação comunitária; dentro dos 10 anos de militância juntou às rodas de Breaking/Hip Hop do Grande Rio. De tanto percorrer esquinas, praças, favelas e campear por toda a Baixada Fluminense, esta mesma vivência se completa com outra permanência, na UQ. Afinal já são três anos junto a Universidade das Quebradas, seus artistas populares e professores de alto nível; nossas trocas. Lembrei-me de Angela Carneiro, de seu Ulisses, a coragem que levei como base: na vida, na Arte, das rodas de dança Breaking a minha atual fase junto a Dança Contemporânea. Ufa! Agora livre, posso ver meus colegas de MAC!(7)

Lembro-me de um recado de Luiz Guilherme Vergara dizendo que aquela seria a última das três sessões… Nas edições passadas o devir-revolucinário aportou como tema, para falar da efervescência da cidade em suas atuais manifestações de rua. Numa outra sessão foi discutido o papel do artista como ativador de esculturas sociais. Uma Universidade Livre Internacional, que se sonha como arte socialmente engajada, transformação do mundo que se aplica na prática; e o “Museu Fórum” dedicado a Joseph Beuys traduzindo-se em arte e sonhos de liberdade. Chegamos ao fim?(8)

Então vejo Leandro Almeida repassando as propostas do “Museu Fórum”, com o tema da vez: Transmissores de pensamentos e as invenções do ensinar-aprender. Pergunto-me se há um final para isso tudo. Olho para os lados e tudo que vejo está em devir-revolucinário: Ana Brenner, com suas novas leituras para falar de engajamento e educação; na outra ponta, observo a base sólida em Paulo Freire na fala de Claudio Barría, natural do Chile mas radicado no Rio. São meus companheiros de roda, agora não a roda de Breaking, mas a roda desse nosso encontro. A roda será sempre um símbolo de eternidade, nosso encontro infinito!

Diferente do vídeo, não reproduzo termos sólidos, mas meus impressismos, algo de profundo que essa conversa me delegou. Ana Karina Brenner, que me substituiu na fala, foi logo tratando de esticar os conceitos que se traduzem em noções de engajamento. Tomou a relatividade dos movimentos sociais nos antigos moldes, para frisar os novos coletivos jovens em suas noções políticas partilhadas na diferença; como um café da manhã do qual se prova o leite, mas café não quer. No mesmo espaço de partilha, convivemos, apesar de nossas leituras particulares. Em seu exercício de questionar o Observatório de Jovens, descobriu lutas diferentes, que se completam nos encontros.(9)

E um detalhe volta a tomar minhas noções acerca do Chile: há uma real apropriação de Paulo Freire por lá! Claudio Barría costurou dimensões dialógicas da sociedade para descrever os desafios do TEAR, organização social na qual ele trabalha em arte-educação. Os conceitos em estética, como pude entender, são tomados como termos materiais, uma desconstrução movida pela transformação do ser. Por ele o verde não é só verde, mas é também percepção total do que somos, seres viventes em sincronia com a natureza, uma beleza verde e pura, sem intermediários. E deixou-me o recado: estamos sendo… Algo no alhures de nossas ações.(10)

Por outro caminho, se minha fala pareceu um pouco confusa, digo, para mim mesmo… Se aquela falta de ônibus ainda me incomodava… Se… Foi ótimo servir de trampolim para outros interlocutores, gente que estava ali de público e sentiu-se tocada por minhas caminhadas em favelas, em periferias, minhas traduções da urbanidade. Creio ter servido de ponte para suas intervenções grandiosas, quando saíram do lugar “plateia” e ganharam frente. Vejamos.

Se Mateus estava ali a trabalho, pela Agência Bem-TV, também participou ativamente. Ao se associar às minhas andanças, permitiu-se falar de seu universo em São Gonçalo, o Hip Hop que conhece de lá. Ao falar do rapper Don Negrone, e sua iniciativa em formar novos encontros de RAP, Breaking e Graffiti, buscou neste personagem um papel pleno de ativismo e interferência na paisagem social. Ao observar em minha fala um meio-termo entre a cultura de rua e elaborações maiores, abriu-se aos sonhos, seu desejo de ingressar no nível universitário, ou me questionar como fazer para entrar nas Quebradas – foi relevante! Acrescentou horizontes ao que já faz na prática, no curso de cinema na UFF, que não depende de vestibular, mas estratégias de extensão, como a que ocorre na UQ.(11)

Outro, o fotógrafo Bruno Morais, levantou suas “angústias” com o tema “transmissão de conhecimento”, para falar de trocas entre favela e universidade. Também de carona nos meus “rolés periféricos”, trouxe sua própria experiência, uma fala rica de conteúdo, que se iniciou falando da cultura oral, da favela onde foi criado. O quanto essas falas “flutuantes” provocam a imaginação das crianças dali? Sigamos suas ideias!(12)

Banhado daquela cultura oral, da vida em comunidade, seu ambiente familiar pareceu-lhe contraditório; sua casa sempre cheia de livros, sua paixão pela leitura… De um lado estava a dureza da educação para o trabalho, superar as dificuldades financeiras; granjear seu próprio espaço de dignidade no mercado. De outro lado, eram as imagens poéticas e o olhar questionador, o “homem do Renascimento” como disse, que o levou a cursar duas faculdades. Porém, o nível superior não lhe permitiu exercer o lúdico, que foi encontrar num grupo de danças folclóricas, do qual participou para então descobrir-se como fotógrafo! A imaginação, por ele, é memória em labirinto, portanto, resulta em ação. Voltou ao começo: fotógrafo de favelas, uma diferente da outra, dentro de uma paleta de “cinquenta tons de cinza”, como brincou.(13)

“Apaixonei-me pela fotografia já adulto. Retornei a infância. Fotografar é ter o poder de inventar o real.” – apresentação de Bruno, no sítio eletrônico do coletivo Pandilla.

De sua brincadeira, associada ao livro erótico, resgato a ideia grega de sabedoria em Eros! Na dança ocorreu-lhe uma ruptura interior, o contrário da cultura machista vigente, uma libertação em expressões, o olhar aberto pelos espaços cênicos, que serviu-lhe de base para seu ingresso na fotografia, seu caminho de vida. Daí sua questão acerca da “espetacularização do saber”, pois enfrentou a cultura universitária, institucional, encastelamento do saber em patentes e espaços de privilégio. Como falar em “trocas” se as vozes da favela, aquela cultura oral, ou mesmo, se os debates universitários desqualificam o pensamento periférico? O lugar do conhecimento surge como uma moldura de um quadro no museu; e obriga-nos a responder suas questões: “como subverter esses aparelhos de legitimação?”.

Atento a questão, Vergara nos pede que se olhe enredor, para o espaço do MAC… Seu edifício parece mais uma oca indígena, espaço para encontros! Uma arquitetura da indisciplina, diferente de um museu tradicional, como também são as universidades: castelos no tempo. Escondem o lugar real das invenções humanas, sempre coletivas, e quando se ouve o enunciado “transmissores de saber” já se dá um incômodo atrelado a uma dimensão de poder: “vai transmitir nada pra mim não!”. Entre as edificações do saber e as invenções coletivas, segue uma questão de propriedade, legitimação, como em Joseph Beuys. O professor, quando lançou a Universidade Livre Internacional, foi expulso, depois reavaliado e finalmente reposto na universidade de Dusseldorf – para onde voltou junto com os alunos de fora! Uma invenção coletiva, como disse Vergara.

Desta forma, Leandro Almeida descarta o “fim da história” para essa interação entre o MAC e a sociedade, cuja expressão “Museu Fórum” é apenas uma primeira etapa de produção de conhecimento. O horizonte se dá como construção e desdobramento destes debates e apropriações coletivas. Claudio Barría frisou nosso momento juntos, como um escape à reprodução do saber, a instituição por si mesma; aproximamo-nos do que é a vida, em outras formas de produzir conhecimento. São os espaços de inclusão do coletivo que permitirão o estabelecimento de uma estética e história “rebeldes”, como é a América, uma identidade a ser reconhecida. Diante da violência histórica, tornamo-nos “rebeldes” no coletivo, uma pedagogia do Sul, da qual a escola e a universidade se afastam, mas que está ali: pronta para ser levantada!

Quanto aprendemos neste dia! Quando as experiências do “Museu Fórum” entram em sincronia com o que vivemos na UQ, percebemos a prática de uma pedagogia periférica, inconformada, audaz. Acredito no que disse Claudio Barría, quando levantou sua intensa coleção de sotaques, para identificar o Bruno Morais como sendo cria de uma favela na Tijuca, e não de outro lugar; constata-se: falamos português, carioquês e no fim cada um traz uma noção particular, micro-cosmos. Ainda em clarividência, buscou nos termos que conheceu do Rio de Janeiro, um corriqueiro “é nóix”, não mais restrito a guerra de gangues, onde se originou, mas um real significado de coletividade carioca! E nosso “Museu Fórum” termina com esse “é nóix” suspenso no ar, um encontro inacabado…

 

Alexandre Wilson de O. Santos fez parte da 2a edição da UQ e é o Mestre Quebradeiro Poeta Xandu

 Notas:

*Alexandre Santos, ou Poeta Xandu, participou do Museu Fórum como representante da Universidade das Quebradas, curso de extensão social da faculdade de Letras da UFRJ, cuja metodologia baseia-se no conceito de ecologia de saberes, ancorado nos pensamentos de Felix Guattari e Boaventura de Souza Santos. Para maiores informações** sobre o projeto, acesse o endereço eletrônico: <http://www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br>.
**Durante o Seminário dos Pós-Graduandos em Ciências da Literatura (de 3 a 5 de dezembro), sublinho as apresentações dos artistas quebradeiros, com o tema Quebradas no MAR, durante os três dias, às 16hs. De grande relevância, friso a Mesa 3, com o tema "Cultura urbana, periferia e novas estéticas", na qual se apresentará a professora Heloísa Buarque de Hollanda (PACC-UFRJ), a discorrer sobre as experiências no curso Universidade das Quebradas, onde é coordenadora geral. Para detalhes sobre este seminário, acesse o endereço eletrônico: <http://www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br/atencao-para-programacao-do-mar-no-mes-de-dezembro/>.
(1) A página de Facebook do MAC guarda as chamadas, deste evento e outras informações atualizadas; acesse o endereço eletrônico: <https://www.facebook.com/macdeniteroi.OFICIAL>.
(2) Os grandes jornais também estão atentos ao que acontece nos coletivos artísticos da periferia, e conclama seus leitores a percorrer as rotas off-zona sul, para conhecê-los. São coletivos "das quebradas" como Mate com Angu, Buraco do Getúlio, Donana, Norte Comum, Apafunk, "Nosso tecido urbano precisa deles, dessa alegria e coragem, pois revitalizam espaços sem descaracterizar, encarecer e expulsar." Este trecho exemplar consta no O Globo on-line, na matéria de Marcus Faustini, "A cidade dos baixos", datada de 26/11/13. O conteúdo pode ser acessado através do link: <http://oglobo.globo.com/cultura/a-cidade-dos-baixos-10879055>.
(3) Foram consultadas algumas histórias do artísta Joseph Beuys. Wikipédia. Joseph Beuys, o conteúdo pode ser acessado através do link: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Beuys>; Rodrigues, Jacinto. Joseph Beuys, Um Filósofo na Arte e na Cidade, o conteúdo pode ser acessado através do link: <http://www.ipv.pt/millenium/Millenium25/25_24.htm>.
(4) Um pouco da aula de Angela Carneiro, “Como nos tornamos quem somos? – Formações micropolíticas e produções de subjetividades ou, o que estamos fazendo nesse andor?”, datada de 26/11/2013, o conteúdo pode ser acessado através do link: <http://www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br/amanha-como-nos-tornamos-quem-somos-com-angela-carneiro-e-a-musica-no-oriente-com-alba-lirio/>.
(5) Encarte do espetáculo "Finita" de Denise Stutz, apresentado em 25/10/2013, encontra-se no site do Festival Panorama 2013, acessado através do endereço eletrônico:  <http://panoramafestival.com/2013/portfolio-items/finita-denise-stutz-brasil/>.
(6) Agência Papa-Goiaba, responsável pela transmissão ao vivo do evento "Museu Fórum - Transmissões de pensamentos e as invenções do ensinar-aprender", vídeo acessado através do endereço eletrônico:  <http://www.youtube.com/watch?v=d68yXpO_CpU&feature=youtu.be>.
(7) Antecipando-me ao Laboratório de Crítica/Festival Panorama 2013, expus algumas questões para os colegas da Universidade das Quebradas, um projeto de extensão do PACC/UFRJ, pessoas a quem sou grato pela interação e ideias lançadas sobre o CRACKz. Obrigado! Rastos dessa conversa podem ser conferidos nesse link: <http://www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br/poeta-xandu-comenta-a-saida-cultural-crackz-e-quer-trocar/>.
(8) Dentro das experiências do "Museu Fórum", dedicado a Joseph Beuys, passaram pelo Museu de Arte Contemporânea de Niterói personalidades e temas, como a seguir: 1) No dia 06/11, "Como produzir um devir-revolucinário da arte? O caso Joseph Beuys Arte e Ativismo no Contemporâneo", com Luiz Camillo Osorio e Jorge Vasconcellos. 2) No dia 22/11, "Laboratório Comunitário de Criação" por Guilherme Teixeira (Fund.Alvaro Penteado); "construção social - novas estruturas, plataformas, desafios" por Valquiria Prates. Conteúdo acessado através do endereço eletrônico:  <https://www.facebook.com/macdeniteroi.OFICIAL>. Sobre o pequeno recado de Vergara, consta este link: <https://www.facebook.com/events/475738435876519/permalink/475738439209852/?comment_id=476130599170636&offset=0&total_comments=1>.
(9) Ana Karina Brenner integra o Observatório Jovem do Rio de Janeiro, um grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (POSEDUC) da Universidade Federal Fluminense. Também consultei um artigo de sua co-autoria, onde trata de movimentos sociais e juventude. Conteúdos acessados através do endereços eletrônicos:  <http://www.uff.br/observatoriojovem/autor/ana-karina-brenner>; BRENNER, Ana Karina & Carrano, Paulo. Formas de participação de jovens na vida pública. in Revista Trimestral de Debate da FASE, proposta nº 115. <http://www.fase.org.br/v2/admin/anexos/acervo/1_ana%20e%20paulo.pdf>.
(10) Claudio Barría integra a TEAR, uma organização da sociedade civil que atua nas áreas da Educação, Arte e Cultura. Para maiores informações sobre o projeto, acesse o endereço eletrônico: <http://institutotear.org.br/>
(11) A Bem-TV é uma ONG, atua com jovens nos eixos: comunicação, educação e integtração com a rede pública escolar. Para maiores informações sobre o projeto, acesse o endereço eletrônico: <http://www.bemtv.org.br/>.
(12) O fotógrafo Bruno Morais, que integra o coletivo Pandilla de fotografia, também compõe o casting de fotógrafos do Observatório de Favelas, com sede na favela da Maré. Para maiores informações sobre o projeto, acesse os endereços eletrônicos: <http://apandillafotografica.wordpress.com/author/pandillafotografica/>; <http://observatoriodefavelas.org.br/areas-de-atuacao/cultura/conheca-os-artistas-do-projeto-travessias-coletivo-pandilla-fotografica/>.
(13) A brincadeira refere-se ao romance de James, E.L.; Cinquenta Tons de Cinza, Ed. Intrínseca, 2012.