Mãos à obra

Segunda oficina coloca Quebradeiros para trabalhar

Finalmente chegou a hora de pôr em prática o que a oficineira das Quebradas, Eliana Silva, diretora da DIUC e coordenadora-geral da Redes da Maré, já havia ensinado no último encontro que teve com os Quebradeiros. Na segunda Oficina das Quebradas, todos os alunos arregaçaram as mangas e colocaram no papel suas motivações, dando o primeiro grande passo para se escrever um bom projeto.

Em uma breve introdução, Eliana reforçou a ideia de que todo projeto é uma aventura em que é necessário, acima de tudo, se entregar.“Não adianta adquirir conhecimento se não refletirmos e mudarmos nossas vidas com ele” disse. Com esse incentivo, o salão se calou para um tempo de reflexão e produção, em que todos escreveram os seus projetos e contribuíram com os dos outros, tecendo uma generosa teia de sabedoria.

Para os Quebradeiros, o momento foi de grande aprendizado. Segundo Rafa, a oficina despertou o desejo em cada um de realizar seu projeto, além de aproximar pessoas que antes pouco se conheciam: “Espero que as aulas sejam sempre como a de ontem, que de alguma forma me esclareceu até o que eu não achava que podia esclarecer e me deu mais vontade de conquistar esse objetivo.” concluiu Rafa.

Como Amara Rocha, orientadora pedagógica da UQ, definiu: “Esses não são projetos feitos em gabinetes. São ideias fundamentadas em experiências.” E é exatamente com a troca dessas experiências que as Quebradas pretendem trabalhar e crescer.