Modernismo: arte e história

Beá Meira comandou mais uma aula sobre Arte e História na Universidade das Quebradas. O Modernismo foi a matéria da vez, contemplando o período histórico compreendido entre 1907 e 1945. Durante essas quatro décadas, muitas vidas se perderam entre guerras e revoluções, mas o ideal artístico aflorou em vários cantos do mundo, nos deixando obras e ideais inesquecíveis.

A professora começou fazendo a contextualização histórica da época: “Esse período foi de guerras, mas também de evolução tecnológica. Foi nele que o Ford T nasceu e, com ele, a linha de montagem”. Foi nesse misto de destruição e avanços que os Estados Unidos se tornaram a maior potência mundial e que o Modernismo nasceu, trazendo contestação política e social. “Para os modernistas, o conteúdo é a forma. A linguagem é o foco do trabalho do artista”, ressaltou.

O Futurismo italiano foi a primeira corrente a ser abordada: “Ele tem, essencialmente, uma ideia de transição”. Entre seus expoentes está o escritor Filippo Marinetti, autor do Manifesto Futurista. Em seguida, Beá falou sobre o movimento anti-cultural dadaísta: “O Dadaísmo via as guerras e questionava a importância da cultura burguesa, por isso eles negavam todo o tipo de cultura”.

A escola de arquitetura e design alemã, Bauhaus, também foi citada, graças à sua influência no período. A professora mostrou a importância do pensamento arquitetônico no prédio da escola. “As salas foram projetadas sem hierarquia. O espaço da secretária é o mesmo do chefe”.

Para finalizar, Beá falou sobre os pintores e artistas brasileiros do período, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral. Além disso, abordou a Semana de Arte Moderna de São Paulo, marco do nascimento do Modernismo no Brasil, e a política da boa vizinhança entre Brasil e Estados Unidos.

No segundo momento da aula, o debate se estendeu para a importância de se questionar a arte e a sociedade. Um dos temas que mais empolgou os presentes foi a relação entre o Brasil e os países da América Latina, discutindo-se tópicos como a produção cultural desses países e a de nossos artistas.

Veja os slides apresentados durante a aula:

 

Texto: Ana Carolina Correia, bolsista PIBEX 2011