Quebradeiro Marco Andrade ministrou aula no curso de terapia ocupacional da UFRJ

O curso de graduação em Terapia Ocupacional, turma 2012-1, contou com a presença do quebradeiro, ator, diretor, roteirista, figurinista, cenógrafo, produtor cultural e professor Marco Andrade. O mineiro de Cataguases brilhou nesta última terça-feira no auditório Hélio Fraga da Faculdade de Medicina. No encontro a turma teve a oportunidade de discutir e avaliar a importância da arte para um terapeuta ocupacional e o quanto a ARTE e o TEATRO podem fazer a diferença nas abordagens terapêuticas.

Marco Andrade falou sobre a importância da memória e seus desdobramentos, como o reconhecimento do Self e lembrou o valor da leitura. Discorreu sobre práticas significativas de reconhecimento, do valor dos gestos e de outras inúmeras formas de identificação de si mesmo através do outro e como o outro nos reconhece. Propôs uma dinâmica de integração muito significativa, permitindo aos participantes identificarem seus afetos e consequentemente a sintonia existente no grupo.

A disciplina LabB ministrada pelo professor Jose Otavio, foi enriquecida com a atuação do querido “Markim”, que traz no seu histórico de vida, muita bagagem. Marco Andrade compartilhou experiências que podem servir como instrumento para aqueles que buscam o aprimoramento numa carreira que se resume na ARTE de CUIDAR. Com um olhar sensível e refinado, Markim mostrou aos alunos de terapia ocupacional e de medicina que foram se achegando durante a palestra, que se pode partir do simples, para atingir objetivos complexos na vida.

Marco Andrade é integrante da turma de 2012 da Universidade das Quebradas e neste evento foi dado mais um passo na iniciativa de levar a Universidade das Quebradas para dentro dos muros da UFRJ. Esse encontro inaugural pode se tornar o primeiro de muitos, levando aos graduandos experiências e possibilidades de parcerias concretas que poderão ser multiplicadas tornando os projetos mais consistentes.

Acreditamos que a vivência de experiências como esta e o apoio acadêmico numa constante troca de saberes podem transformar a realidade que temos na educação.

Todos os alunos presentes aprenderam com Marco Andrade que “não se presta conta a ninguém, apenas se permite viver o tempo, ou não terá como viver jamais este instante novamente”.
É todo mundo junto e misturado…