Renascimento nas Quebradas

Beá Meira e Clécio Quesada encheram de artes e literatura o salão da UQ

Para falar do Renascimento, período da História que vai do fim do século XVIII até o meio do XIX, a Universidade das Quebradas recebeu os professores Beá Meira e Clécio Quesado, que encheram de artes e literatura o salão da Casa do Estudante Universitário. Os Quebradeiros comemoraram: nada como um mergulho numa época de cultura em ebulição para alimentar a alma.

Considerado um dos momentos mais férteis e criativos da história, foi na Renascença que as artes e a cultura alcançaram seu apogeu, utilizando-se em larga escala de técnicas inovadoras, como a perspectiva. Não é à toa que Beá definiu “A arte estava à frente da ciência.” O período foi palco do nascimento de obras e artistas venerados até os dias atuais, como o teto da Capela Sistina, de Michelangelo, e “O Nascimento de Vênus”, de Botticelli.

As técnicas dos grandes nomes da época não foram revolucionárias apenas para o campo das artes em si, mas também para a engenharia, a biologia e a medicina, como no exemplo de Leonardo da Vinci. O artista, que contra todos os pressupostos que a Idade Média ainda havia deixado na sociedade dissecava corpos e estudava suas anatomias, trouxe um avanço espantoso para as mais diversas áreas da Ciência.

Saindo um pouco do âmbito das artes plásticas, as Quebradas imergiram na literatura renascentista com o professor doutor Clécio Quesado. Abordando o panorama sócio-político e econômico da época, o professor explicou a importância desses aspectos para o crescimento do cenário. Entre os pontos mais importantes, citou os avanços tecnológicos, o surgimento da imprensa e os ideais humanistas.

Quesado passou, então, para um olhar mais atento à obra Os Lusíadas, epopéia portuguesa da qual é profundo conhecedor. Ele explicou a estrutura do poema, formada pela proposição, invocação, dedicatória, narração e remate, e emocionou a todos com a leitura de trechos da obra clássica.